sexta-feira, 3 de outubro de 2008

NAMORADOS PERDIDOS- de Carlos Vilarinho

Pressa em baixo ventre,
Fumegam e arfam,
Os lábios entre as pernas.
Um coito infante.

Nada que julgues
O desmantelado amor e capricho seguinte.
Nada sem razão pertinaz.
Cinzenta paixão pedinte.

Aaah, esse amor de imagem!
Singelo e doce como pudim.
Profunda alcova e vertigem.

Letras implacáveis de amor.
Em encruzilhadas de silêncio,
Remanso na sombra da dor.

Carlos Vilarinho 16/06/08

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