terça-feira, 10 de junho de 2008

SEGREDOS E MEMÓRIAS DE UMA MULHER ATRAENTE E DESPUDORADA-sétima parte


Texto do livro"AS SETE FACES DE SEVERINA CAOLHA & OUTRAS HISTÓRIAS"
Meu quarto era o único que possuía duas janelas. Era no canto formando um ângulo de noventa graus. Uma janela via-se o Farol da Barra e a outra, numa parede angular via-se o forte São Marcelo. Uma maravilha de vista. Acho que aí começaram os bons tempos. Comecei a lecionar numa escola perto de onde morava. Não ganhava muito, mas era bem melhor do que se ganha hoje em sala de aula. Sempre tinha lembranças e memórias de Júlio e Luciano. Um frisson subia entre as pernas e ficava toda arrepiada. Num dia de sábado, em folga da docência, contemplava a baía de Todos os Santos. Queria esperar o pôr do sol. Havia ao fundo do sobrado da pensão onde morava uma queda d’água. Acho que nem existe mais, na época já estava enfraquecendo, mas ainda assim caía água. Era um lugar ermo, bem escondido, mas do meu quarto notava-se bem a clareira que era o lugar. Só reparei porque vi o Miguel, filho de criação dos donos da pensão. Ele estava nu, banhando-se. Fiquei na dúvida depois tive certeza, era ele mesmo. Rapaz novo, contava em seus dezesseis anos. Alto e forte, aparentava mais idade até. Não o via com freqüência na casa. Estudava e trabalhava. Era balconista de uma mercearia na Barroquinha. Passada uma semana da visão que tive, voltei à janela no mesmo horário. Lá estava ele novamente nu e banhando-se. Fiquei a observá-lo durante o tempo todo do banho. Senti um gozo distante ao observar outro alguém. O bico do meu peito ficou eriçado e subiu uma quentura pelas pernas. Ele nem desconfiava que estava sendo olhado. Esfregava-se, banhava-se e secava-se ao vento. Nesse dia sentei ao lado dele no almoça, ele me olhou e sorriso docemente. Percebi que era muito obediente aos pais e provavelmente ainda virgem. Almoçamos juntos e trocamos algumas palavras furtivas. Acho que os donos da pensão não queriam que se conversasse com os de casa. Mesmo assim trocamos algumas palavras que não lembro exatamente, mas o rapaz foi muito gentil e educado. Num dia da semana fui sozinha atrás do sobrado com a desculpa de procurar ervas para fazer chá. Colhi Kyôyô e Maria-preta. Molhei os pés na queda d’água, uma delícia. À noite jantei novamente junto dele. Procurei os seus olhos mas ele baixava as vistas.A imagem dele veio com ímpeto à minha memória e trouxe-a para o meu pensamento e minhas fantasias. Lembrei de Júlio e Luciano. Fiquei quente, parecia febril. Subi quase correndo ao meu quarto e percebi que estava molhada e num desejo voluptuoso forte. Comecei a me tocar com os dedos. Pensei em Luciano me comendo por trás, depois Júlio me chupando. Em seguida Miguel invadiu meus sonhos e com as mãos grossas e calosas arrebatou meu sexo. Gozei comigo mesmo naquele dia. Desde então passei a espioná-lo e me masturbar. Um dia ele quase flagrou meu vouyerismo. Ficou sem graça, apanhou as roupas e saiu rapidamente do local. Apressei-me em explicar que havia caído da cama e cheguei à janela procurando por alguém, pois o lastro tinha quebrado. Ele subiu examinou a cama e constatou que estava tudo em ordem. Novamente inventei que fora um sonho. Depois disso começamos a nos olhar furtivamente e aos poucos conquistei a confiança de Miguel.Ele então começou a me olhar nos olhos e quando eu não o tinha sob as minhas vistas, eu disfarçava, claro, ele me olhava por inteira. Fotografando meu corpo.Um dia durante o almoço sentei em outra mesa, fingindo que não tinha o visto. Na mesa bem em frente da dele. Levantei um pouco mais a saia e deixei as coxas à mostra. Ele ficou olhando para debaixo da mesa, quando levantou as vistas e me olhou, dei um sorriso e abri mais as pernas...

Oitava parte sábado 14/06

3 comentários:

Anônimo disse...

Amigo Carlos,continuo acompanhando as aventuras desse mulher sedutora.As mulheres são as que conquistam,isso ficou claro..nós,homens,somos tolos e nos julgamos grandes sedutores..Que ilusão...Espero ansioso o fim da história.Abraços
antonio
http://emailskeurecebo.blogspot.com

Anônimo disse...

Pois é, Antonio! Muita pretensão masculina, a mulher se deixa conquistar por quem ela quer. Quem manda é ela. E pra mim isso é otimo.eheheheheh!!

Carlos Vilarinho disse...

Valeu, Antonio e Anônimo! è por aí, vamos comentar as obras alheias...