O Presidente do Brasil governa uma Nação, que ocupa um território que tem mais de oito milhões de quilômetros quadrados, é relevante no contexto internacional e abriga:
1. 190 milhões de habitantes, dos quais mais de 120 milhões, eleitores compulsórios.
2. 25 milhões de trabalhadores, com rendimentos que não ultrapassam um salário mínimo e 10 milhões que não apresentam renda alguma.
3. 10 milhões de crianças na faixa de zero a quatro anos de idade.
4. 11 milhões de famílias sustentadas por programas sociais.
Um País que tem:
· Mais de um trilhão de dólares em Produto Interno Bruto , 34 ou 35% dele consumidos pelo Estado com o título de tributo.
· Mais de cinco mil municípios, boa parte deles altamente dependente da repartição das receitas federais.
· Mais de um milhão de servidores públicos federais.
· Elevado grau de corrupção, violência e criminalidade.
· 200 bilhões de dólares em reservas.
Dilma Rousseff é Ministra principal do Presidente do Brasil e por ele escolhida entre muitos para ser a sua sucessora. Está filiada ao segundo maior partido político e com ele controla os melhores instrumentos de campanha eleitoral do Estado Brasileiro: a máquina pública, o programa Bolsa Família e o PAC. Tem, portanto, potencial competitivo para vencer a eleição. Mas, como saber se ela será, de fato, a melhor escolha?
A imprensa não dirá, nem oferecerá pistas, porque prefere comentar os resultados que a ministra obteve com a operação plástica; informar o que ela andou a fazer no tempo da clandestinidade obrigatória e agora, entender como ela administrará no conjunto, a agenda de trabalho e campanha com a necessidade de tratar um câncer linfático.
Muito menos resposta se terá dos programas eleitorais de rádio e TV e dos debates que ocorrerão durante a campanha, porque são peças teatrais em razão dos limites impostos pela legislação e das exigências feitas pelos juízes eleitorais.
Então, que se corra o risco da escolha e se o resultado não for o melhor, fiquemos com a pecha de não saber votar. É o preço de viver por aqui!
Jackson Vasconcelos é cronista político desse blog
domingo, 3 de maio de 2009
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