Se queres o céu, eu te dou o inferno;
Se queres descanso, eu te dou a purgação;
Se sonhas com o azul, eu te jogo nas trevas
E te faço escravo do meu coração
Se vislumbras o verde, eu já sou a terra;
Se queres a luva, eu te dou o facão;
Se queres a física, eu te dou a enxada
E trabalha escravo no meu coração
E onde roças carícia me deixa maluca
Que de tantas delícias já sinto paixão
Se pensas em outra, eu já fico louca
E prometo ser fértil até no verão
Se perco o ritmo, já trocas de roupa
E o que era escravo, já é Lampião
Monta cavalo, ganha o asfalto
E deixa as marcas no meu coração.
domingo, 1 de março de 2009
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