Ensinamentos.
De que me servem?
Nada me dizem.
Apenas aprendizados de alguém.
Não me dizem respeito.
Nem me serve
a erudição:
enciclopédia de letras douradas,
que não conhece o chão duro que piso.
Não. Não preciso da ostentação beletrista.
Nem do texto enxuto,
nem da consciência da forma.
Não, não preciso.
Nem preciso escrever.
Nem preciso viver.
Não. Deixem-me em paz.
Eu não preciso de nada.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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