No equilíbrio do tempo
os dias seguem vazios...
Finda a cada dia o gosto,
mais parecem nós desfeitos,
...Meadas ao relento...
Despida de rendas
morro-me a cada dia,
nas fendas do sonho.
Nada traz teu rosto,
olhos sem cobiça
guardam a lágrima caída.
Quem espero se demora,
entre risos e conversas.
Não me afaga,
somente a solidão
me namora.
O silêncio é poço sem fundo
amordaça minhas horas...
Sigo transparente,
não mais mergulho
no brilho do olhar,
na alma latente...
É preciso namorar-me
para abrir a porta
a quem chega devagar.
Soninha Porto
www.soninhaporto.com
domingo, 7 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Que delicadeza Carlos! Adorei, obrigada. Sim, seu perfil diz tudo que um humano faz nesta vida tão cheia de prazeres e de interrogações. Levamos a palavra, absorve quem quer. Eu tenho na mãos a bandeira da poesia, quem quiser pode desfraldar comigo. Um abraço.
Postar um comentário